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sábado, 27 de março de 2010

Comunicar



Comunicar "consiste em transferir informações e trocar experiências de forma a tornar mais fácil a vida individual e colectiva"

É uma forma de conhecermos e de nos darmos a conhecer; de aprender e ensinar... um processo tão simples e ao mesmo tempo tão complicado...

Há muito que oiço dizer que o português é traiçoeiro, mas sem ter esse aspecto em conta, o simples processo de comunicar o que nos vai na alma, o que nos chateia, o que nos agrada... é por vezes difícil... 
E eu pergunto "Porquê?". Porque é que em certas situações é tão difícil falar uma língua que já está mais que aprendida?

Talvez não seja pela língua, mas sim, pelo que nos passa no pensamento. Isso sim! Difícil é expressarmos o que nos vai na alma, os nossos sentimentos, o que nos está a passar pela cabeça no momento.

Dependendo das situações, na ânsia de querer dizer alguma coisa, a língua parece que se enrola como se estivéssemos a ter um ataque epiléptico e as palavras saem todas mal.
Ainda no outro dia, dei por mim a dizer "latinhas ensardadas" quando queria dizer "sardinhas enlatadas". Só tive vontade de agarrar numa tenaz e tirar a língua cá para fora! O que vale é que os interlocutores não se aperceberam ou foram simpáticos e disfarçaram... mas também não era grave... seria um bom motivo para gargalhada.

Outra situação é quando estamos com um amigo especial e aparecem aqueles momentos de silêncio. Quando me encontro nesta situação, penso tanto no que hei-de dizer, passa-me tanta coisa pela cabeça, de tal forma, que o tico e o teco têm um colapso com a sobrecarga e no cérebro fica apenas um vazio, uma imagem como a do final de emissão que antigamente aparecia na TV às riscas de todas as cores e com um bip sonoro contínuo bastante irritante. No meu caso esse bip demonstra o ritmo cardíaco dos meus únicos e falecidos neurónios de estimação...

Já que muitos loucos na psiquiatria acreditam que lhes foi colocado um chip na cabeça, vou ter o meu momento de loucura e solicitar um chip onde poderia armazenar todas as ideias interessantes, todos os tipos de conversa possíveis e ainda os desbloqueadores de conversa do Nuno Markl. Com um simples piscar de olhos ou toque na orelha, poderíamos fazer o download do que queríamos e pronto! Venha a conversa! A comunicação!

domingo, 14 de março de 2010

My Blueberry Nights (The Greatest)



Filme delicioso tal como a tarte de mirtilhos com gelado ao som da voz quente de Cat Power...
Recordação de uns dias bem passados na Pena com uma grande amiga.

sábado, 13 de março de 2010

Onde pára esta banda?


Bem... onde pára eu sei... na Dinamarca. Mas porquê ficar só na Dinamarca e não alargar os horizontes para outros lados, por exemplo aqui para os lados de Portugal?
É que um dos elementos da banda tem veia portuguesa!

Mikkel Solnado, filho do nosso actor português inesquecível Raúl Solnado, um talento escondido do povo português na Dinamarca... Escondido porquê?

Este excelente tema "We can do anything" até foi usado num spot publicitário da Volkswagen, do carro Golf (tinha de ser o meu golfinho...lolol), e quando apareceu em Portugal em 2009, conseguiu chegar ao Top do TNT da Rádio Comercial, destronando o "I got a Feeling" dos Black Eyed Peas!!

Ora, se o seu trabalho é reconhecido na Dinamarca e já provou sê-lo em Portugal apenas com um tema, porque não trazer o álbum ou os trabalhos todos para Portugal também?

Ando farta de pesquisar e não há nada à venda quer da banda Gabriel Flies quer do Mikkel Solnado...
Fico triste... :(

Enquanto não aparece nada na nossa terrinha, deixo mais um tema deles...

sexta-feira, 12 de março de 2010

Coisas de Lunática














Não tenho veia de escritora nem de poetisa… mas sou muito curiosa, pelo que decidi iniciar uma caminhada incerta por estes caminhos de bloggers… vamos lá ver como vai correr.

Coisas de lunática… vai ser a minha introdução.

Lunática… a começar pela dona e a acabar pela cadela que se chama Luna.

Lunática nos “momentos de lazer” que corre que nem uma louca, sem olhar por onde passa; que não usa o faro para encontrar a dona ficando desesperada, perdida sem saber onde procurar…

Lunática nos momentos solitários em casa, quando come a manteiga, o queijo da serra devidamente guardados ao fundo da bancada nos dias mais frios, à espera de estarem cremosos para barrar sem esmagar o pão… que nunca chegam a ver…

Lunática até mesmo quando dorme… quando começa a espernear sem razão aparente… ofegante… parece que está a sonhar com alguma perseguição de um gato ou de mais algum quiejinho da serra delicioso antes que a dona o leve para o lanche diário com as suas amigas…

Enfim, não sei onde ela foi buscar este seu espírito tão “errante”… será que saiu à dona, a outra lunática da casa?

Dona Lunática nas manhãs, quando leva a Lunática Mor à rua e se esquece das chaves… e depois tenta trepar para a varanda do primeiro andar para tomar de assalto a sua própria casa, sem que nenhum vizinho estranhe e chame a polícia… o que me leva a pensar que qualquer aficionado pela nova moda radical chamada Parcours, consegue entrar em minha casa sem provocar alarmismos. Mas não me preocupo com isso… a Lunática pintalgada, sempre à janela, detesta espécimes do sexo masculino… se algum tentar entrar com os seus movimentos ágeis é logo atacado. Caso isso não aconteça, o seu ladrar insistente de certeza vai chamar a atenção dos vizinhos mais curiosos da vida alheia… ou não…

Dona Lunática durante todo o dia, quando todas as coisas mais evidentes lhe passam ao lado, já que passa o tempo todo no mundo da lua, embrenhada nos seus pensamentos, fantasias, sonhos….

Mas se não fossem as fantasias e os sonhos, como seria o mundo? Se o homem da Idade da Pedra não sonhasse com um objecto qualquer que o ajudasse a levar as suas coisas mais longe sem muito esforço, onde estaríamos hoje?

Portanto, ser lunática é bom! Ajuda a alcançar manteigas e queijos da serra; ajuda a melhorar a nossa forma física e… muitas coisas mais!

Deixo aqui uma homenagem a todos os lunáticos deste mundo!:P