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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Dia Internacional da Dança - 29 de Abril



A dança caracteriza-se pelo uso do corpo utilizando movimentos previamente estabelecidos ou improvisados ao som da música, exprimindo os sentimentos que esta provoca. Quem nunca teve vontade de mexer pelo menos os ombros ou trautear os dedos ao som de uma música de que gosta? Esse mínimo movimento já é dança!
 
Pois bem, ontem aconteceu a comemoração internacional desta actividade que nos faz sentir tão bem, que nos faz soltar… Foi escolhida esta data, 29 de Abril, porque comemora o nascimento de Jean-Georges Noverre, o criador do balé moderno.
 
Este acontecimento tão importante fez-me lembrar de um festival que ficou gravado para sempre no meu baú de boas memórias: o Festival Andanças.
Organizado pela Associação Pé de Xumbo, este festival acontece todos os verões na pacata aldeia de Carvalhais em São Pedro do Sul.
 
Num ambiente quente, bastante zen e multicultural, aprende-se a dançar todo o tipo de danças, desde as danças tradicionais de variados países até ao hip-hop, break dance e até mesmo a dança do ventre! Para além disso, existem muitas outras actividades tais como artesanais (tingimento de tecidos, escultura, pintura), radicais (rapel, escalada, percursos de orientação) e musicais (aulas de jambé e canto).
 
É um festival para todas idades e todas as culturas, o que torna o ambiente bastante interessante pois encontramos pessoas de vários países, culturas, idades, costumes… Tive o prazer de presenciar um casal de hippies na sua adoração matinal ao nascer do sol. Aquele ritual mais parecia outra coisa por causa dos grunhidos que soltavam, mas foi giro ver…
 
Ali, não há horas para acordar nem para dormir. Se acordarmos bem cedo, podemos comer uma enorme fatia de broa de milho com mel. Nada melhor que uma bomba calórica para aguentarmos o ritmo do dia. Depois, vamos assistir ao nascer do sol à moda do casal hippie. No meu caso, num dos anos, tínhamos de acordar bem cedo para tomar banho de água fria nos balneários improvisados sem tecto, no meio do acampamento, para não termos o azar de alguém das tendas montadas num piso superior acordar e espreitar lá de cima… Felizmente, as condições foram melhorando e nos anos seguintes já tínhamos água quente e tecto!
 
Ao longo do dia, podemos fazer os workshops que mais nos interessam, aprender os variados tipos de dança. No final da tarde, temos a oportunidade de relaxar com Tai-Chi, Yoga ou aulas de relaxamento, para assim nos prepararmos para o baile que se estende pela noite dentro, com o bom do caldo verde e da bifana para repor as energias e continuar até de madrugada a praticar todas as danças aprendidas durante o dia.
 
Se gostam de acampar, o Andanças dispõe de um parque para esse propósito organizado em duas zonas: silenciosa e a não silenciosa. Pessoalmente, aconselho a não silenciosa. Não há hora para a música acabar. Nada como adormecer no meio de uma variedade de estilos musicais e dos murmúrios cantantes de pequenos grupos que se juntam junto das suas tendas e tentam recrear as suas músicas preferidas ao som das suas guitarras e jambés… e também dos cheiros interessantes que a brisa do ar nos traz de cigarros alternativos… desculpem, do insenso… fiz confusão…
 
A aldeia permite ainda caminhadas, caso queiramos descansar um pouco das danças, até a uns riachos onde podemos por os pés cansados de molho, tomar banho e relaxar numa bela sombra.
 
Sem dúvida, um festival que vale a pena. Já fui 3 anos consecutivos e com muita pena minha não consegui voltar… a ver se este ano cumpro essa missão, apesar de já estar a ver longe essa possibilidade devido à maneira como ando a desperdiçar as minhas férias...


O ambiente Andanças...





A tenda do Forró...




Momento de relax....








Momentos musicais...



 




Uma noite de bailarico...






Os amigos do charro e do incenso...


terça-feira, 27 de abril de 2010

Bairro Alto


Até há bem pouco tempo, a imagem que tinha do tão frequentado Bairro Alto era bem negra. Um amontoado de ruas com bares escuros, cheios de gente e com uma música alternativa bastante latejante.

Um amontoado de ruas em que a cada esquina, em cada passeio tinha de fazer uma ginástica descomunal para não pisar o Senhor Gregório que teimava em aparecer à minha frente vindo das entranhas de inúmeras terras desconhecidas.

Este retrato talvez tenha sido desta forma gravado no meu inconsciente, na minha memória, pelas circunstâncias em que me foi apresentado. Ora eu, uma simples rapariga vinda da província para uma cidade pouco conhecida... primeira vez saída com o grupo da faculdade... cenário caótico para baptismo...

Até há uns meses atrás era esta a minha opinião deste bairro lisboeta. Até que um amigo me mostrou o outro lado. Um bairro em cujas ruas amigos convivem despreocupadamente e saltitam de bar em bar à procura do ambiente pretendido.

Este meu amigo, que começa a night com o seu preferido Pontapé (que vim a descobrir mais tarde que o nome desta bebida não acaba no simples Pontapé…) levou-me a passear pelas ruas do Bairro Alto (que continuam a ser um labirinto mesmo depois de várias vezes visitadas) e a conhecer alguns bares bem mais luminosos e com música bem mais interessante.

Conheci o seu preferido, o Palpita-me, onde tocam música de vários géneros e feitios, desde Pearl Jam até a várias versões de um tema da Britney Spears (ambiente mais cómico). Conheci um bar de karaoke onde num ambiente quente, atolado mas sempre bem disposto, todos afinam e desafinam em uníssono os temas das suas bandas favoritas. Passei ainda por um bar de música jazz ao vivo onde já não se toca ao vivo…. Não percebi…

Até entrei num bar bastante agradável, bem decorado e com boa música – O Salto Alto Bar. Este merece um parágrafo à parte. Sim, tem muito bom ambiente, até que começámos a tomar mais atenção aos pormenores deste ambiente… Começámos a reparar nos grupos que lá se encontravam, nas pessoas que entravam e saíam…. Ora pois bem, era um bar GAY! Nunca eu vi tanto enroscanso declarado, ora com uma, ora com outra… mas o melhor, foi ter a oportunidade de presenciar um belo dum linguado entre dois gajos ao vivo! Já tinha visto inocentemente na TV… mas ao VIVO tem outro impacto!

Para terminar da melhor forma a noite de caminhada de bar em bar, nada como um croissant de chocolate acabadinho de sair do forno às três da matina.

Fica aqui a minha admiração por não me ter cruzado com o Senhor Gregório… será que tinha ido de férias? Terá sido detido? Ou retido com um Gurosan?

Por ter mudado a cor do meu retrato do Bairro Alto, deixo uma homenagem ao meu amigo ;P

“Snoopy goes to Bairro Alto”

O Belo do Transporte Público... ou não...



Hoje levantei-me de madrugada pois avizinhava-se uma manhã caótica devido à paralisação total dos transportes públicos. 

Até nem correu muito mal. Com alguma batota, mudando sempre para a faixa do lado que começava a andar para parar um pouco mais à frente e entrando pelas bombas de gasolina para sair, meio quilómetro mais à frente, passando à frente de dezenas de pobres condutores, lá consegui chegar a horas de um cappuccino e cigarrito antes de começar a trabalhar.
 

O pior aconteceu quando chegou a hora de voltar para casa. Demorei uma hora para fazer um percurso de cinco minutos… Dá para concluir que os transportes públicos são imprescindíveis para o belo fluir na grande cidade cosmopolita e fugir das sempre presentes filas de trânsito.
Não nego esta conclusão… NO ENTANTO…. Continuo a considerar o meu golfinho como um grande amigo do peito e das horas do aperto!
 

Numa fase da minha vida, numa bem curta fase da minha vida, aderi aos meios alternativos de deslocação: comboio e metro. Lá ia eu toda lampeira, completamente rendida à moda do MP3 cujos fones me faziam chegar ao trabalho com as orelhas vermelhas e doridas. Até podia passar pelas brasas!... quando conseguia sentar-me… senão, eram 30 minutos de comboio em pé… E lá chegava sempre a horas ao trabalho! Maravilha!
 

Contudo, esta maravilha tem os seus contras… todos os dias lá me deixava levar pela maré pesada de pessoas que saiam do comboio e se dirigiam para as escadas afunilantes que levavam ao metro; todos os dias me fartava de correr (quando a maré me deixava) para apanhar o metro que estava prestes a partir; todos os dias revirava os olhos por causa de certas individualidades que insistem em entrar à força no metro quando ainda há um mar de gente para sair; todos os dias me fartei de levar encontrões sem encontrar um pedido de desculpa. Enfim… mas lá ia eu acompanhada pelas belas músicas armazenadas no meu MP3, apesar de bastante contida, pois não podia acompanhar esganiçadamente as minhas bandas favoritas.
 

Outro ponto negativo era a volta para casa. A tentar apanhar o metro (ainda me faltava o comboio), nunca consegui parar de olhar todos os segundos para o meu relógio e pensar “A estas horas já estava em casa”. E passada uma hora lá chegava eu ao doce lar já noite avançada, com a lunática mor de a bexiga a rebentar e sem vontade de fazer mais nada senão ir para a cama e voltar à mesma rotina no dia seguinte.
 

Ora bem, aqui a qualidade de vida é relativa… ou quanto muito reduzida. Sim, há qualidade de vida quando de manhã chegamos ao trabalho sem grandes intercorrências e a horas. Mas onde é que ela está, quando voltamos para a casa a altas horas que nem nos dá para gozar do conforto do nosso lar que tanto nos esforçamos para ter?
 

Na minha opinião, não há nada como ir acordando a caminho do trabalho ao som da música que gostamos, a esganiçar quando bem nos apetecer ou rir à gargalhada das barbaridades hilariantes que os locutores da rádio preferida dizem. Não há nada como sermos ambrósios de nós próprios, da nossa vida, mesmo não havendo Ferrero Rocher. Um táxi que está sempre ao nosso dispor mesmo para as distâncias mais pequenas sem resmungar!
 

Uma Viva aos transportes públicos bastante úteis para quem não teve possibilidade, coragem, pachorra ou habilidade para tirar a carta.
 

Eu manter-me-ei sempre fiel ao meu golfinho…. até que a morte mecânica nos separe ;)

A Corrida da Formiga



Como todos sabem, as formigas sempre foram muito trabalhadoras. Trabalham sempre cheias de vontade para depois gozarem os louros no inverno e fazerem pirraça às cigarras que passaram o tempo todo a cantar. E assim lá andam elas em carreirinhos bem organizados…

Também assim andamos nós, os humanos, em carreirinhos todos os dias mas bem menos organizados. Todos os dias há acidentes: ora porque está a chover, ora porque faz vento, ora porque está um sol lindo de morrer e ficaram todos embasbacados a olhar para ele ou então, porque uns paspalhos decidiram fazer uma manobra menos segura e entupir as principais artérias para a atarefada cidade de Lisboa.

Todos os dias lá vamos nós, meros humanos autómatos, para os nossos trabalhos com muito menos alegria e vontade que as formigas e com a perspectiva de um inverno com poucos ou nenhuns louros.

A nossa realidade é bem diferente da delas. Sofremos e definhamos todas as manhãs em que temos de ir labutar, sem grandes perspectivas futuras, por mais esforços que façamos, mas com a sorte de ainda levarmos um berro do chefe que acordou com os azeites.

Outra grande distinção é que normalmente a cigarras humanas ficam sempre com os louros e as formigas humanóides ficam com a sensação inglória de terem estado a trabalhar arduamente para o boneco….

É este o nosso presente e será este o nosso futuro… quem me dera ser uma mera formiga….

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Oh Fada dos Dentes salva-me deste suplício...


Fada, oh Fada dos Dentes, deixa debaixo da minha almofada um pote de dentes novos!!

Pois é... os dentes são a história da minha vida.

Desde maçarica que os meus dentes dão que falar. Já a minha mãe dizia que, se numa balança me colocasse num braço e no outro colocasse todo o dinheiro que já tinha gasto com os meus dentes, eu saltava para as nuvens, pois o peso do dinheiro (em notas!) era bem mais pesado!!!

Lá fui eu esta semana de urgência à minha dentista, depois de ter passado um fim de semana de dores e horrores provocados por um malvado dente partido. É verdade, mais um... o mesmo que tinha arranjado em Dezembro...


A dentista, estranhando tanta dor, decidiu tirar um raio X...
"Ah pois é..." diz-me ela ao olhar atentamente para a horrenda fotografia da minha dentadura. Ou será que a minha dentadura é que é horrenda...?


O "Ah pois é..." por mim mais temido, e por mim sempre ouvido cada vez que lá vou. Normalmente é sempre sinal de más notícias...


Parece que então e meu querido dente, para além de ter ficado com o nervo à superfície depois da quebra, estava a criar um quisto... e como se não bastasse, o do lado já tinha mesmo um quisto formado que se não o tratar vai gastando o osso do maxilar à medida que vai crescendo.


E eu pergunto já cheia de medo do que vem lá, o que tem de ser feito. Ao que a minha "adorada" dentista (coitada, não tem culpa de eu ser gulosa) me responde prontamente:

"Ora bem, temos de desvitalizar o dente sensível, depois de um tratamento com antibióticos" - Até aqui tudo bem... e um pouco optimista pergunto em relação ao dente que já tem quisto formado. E a resposta foi...


"Arrancar e colocar implante" - só não caí porque estava refastelada na cadeira super confortável de paciente dentário...
A minha magra carteira até tentou saltar da mala com o susto que apanhou.


Com isto, já tenho para aí uns três implantes à espera do euro milhões e ainda o sonho de um aparelho que me faça ficar com um sorriso à Cameron Diaz... (era bom, era...)


E lá desabafei eu "Lá terei de ganhar o euro milhões ou casar com um homem rico". Esta frase deu para ganhar o dia porque a dentista desatou a rir. Pronto, pensei eu, coitada, ao menos consegui proporcionar-lhe um final de dia de trabalho agradável... Eram já 22h30 e ela já estava a trabalhar há 13h non stop...

Pois bem, posto isto, só me resta deixar aqui uma lista de desejos à minha Fada do Dente, esperando que seja bem generosa:

Oh Minha Querida Fada dos meus Dentes Miseráveis, deixa debaixo da minha fofa almofada...


- um futuro marido com os três oitos (80 anos, 8 dias de vida e 8 milhões na conta bancária);
- um talão do euromilhões com todos os números que irão cair na sexta-feira;
- ou um implante de dentadura completo para substituir para sempre os meus dentes (vais ficar contente quando os arrancar todos!)







segunda-feira, 19 de abril de 2010

Viagens da minha vida - La Belle France, La Belle Vie

Foi nas minhas férias grandes (belas férias), no ano de 1996, em que tive a minha primeira oportunidade de emancipação... embora tenha sido limitada...

Nessas férias, foi possível ir a França onde tenho lá família. Deu para ir e vir à boleia com os meus primos. Viagem de ida e volta de muitas horas porque ainda não havia a autoestrada que agora dá para reduzir uma viagem de 16 horas para 12... mas como se costuma dizer, o que é novidade não custa... soube que nem ginjas sair 15 dias inteirinhos das saias da mamã...

E lá fui eu toda feliz e contente para Graulhet que fica entre Toulouse e Albi no sul de França. Já agora, fica aqui uma imagem...

Nesta bela localidade, existem várias fábricas de tratamento de peles que acolhem muitos dos emigrantes portugueses, um deles, o meu tio.

Também existe a "fábrica de pós"... atenção, nada de pós para "snifar", mas sim aqueles preparados para se fazerem gelatinas, pudins e afins... pós esses que fizeram com que um primo meu, que trabalha lá, não pudesse ver mais à frente todo o tipo de sobremesas que incluíssem gelatina... Ó meus amigos, a gelatina é tão boa... sabe tão bem fresquinha e tremeliquenta... como é possível não poder nem cheirá-la! Por este raciocínio, aqui a "je" tem de ir trabalhar numa fábrica de chocolates a ver se os enjoa de vez!!!

Mas continuando... tive também a oportunidade de ir a uma patisserie comer uma bela "chocolatine", ao que nós chamamos de croissant de chocolate... e como manda a tradição, comprei uma enorme baguete que carreguei por baixo do meu sovaco à bela moda franciú... é de frisar que a dita estava bem embrulhada e protegida...


Andei a "cavalho" num burrito parecido com o chato amigo do Shreck, mas muito mais mal-cheiroso... diga-se de passagem...



A propósito de burrito, fez-me lembrar aquela famosa música do Fernando Correia Marques:

"E quando quero ver aquele amor meu"
"Eu pego no burrito e lá vou"
"Burritooooooooooooo ai ai burrito, ai ai burrito"

Amor não vi nenhum, ia era vendo o chão, não fosse o meu primo a agarrar o pestilento burrito pelas rédeas.... "ai ai burrito, não me dês nenhum coice!!!" rezei eu religiosamente...

Depois da aventura com o "belo e simpático" asno, lá fui eu relaxar para a Valras Plage... hummmm...

A seguir à diversão e ao relax veio o momento cultural. Visitei a catedral de Albi, a catedral M (onde comi um belo sunday de caramelo) e fui ver o museu Toulouse-Lautrec. Deixo aqui alguns posters, alguns deles bem conhecidos, vejam se reconhecem algum...



Foram quinze dias passados à grande e à francesa, não tivessem sido passados em França...


Passados esses dias lá tive de voltar novamente para a mamã ansiosa e saudosa... quanto à verdadeira emancipação, essa tive de esperar mais alguns anitos, mas essa é outra história.

Silêncio...


Fui há pouco levar a Lunática Mor à rua para satisfazer as suas necessidades fisiológicas e de repente, senti-me sozinha no mundo... A minha rua estava estranhamente silenciosa... nem uma brisa no ar... nem mesmo os cães ladravam... só se ouviam os meus passos e as unhacas que a lunática teima em não me deixar cortar... parei por uns instantes e a Luna também, só para me certificar de que não era mera impressão minha...

Não, o Silêncio estava mesmo lá! E com estas catástrofes todas que têm acontecido um pouco por todo o mundo, comecei a pensar o pior. Que virá a seguir a este silêncio? Será um tornado? Será um vulcão? Bem... só se for na Serra de Sintra... mas tenho as minhas dúvidas... Quanto muito, deve ser mais um sismo como o do outro dia que fez tremer as paredes da minha casa a meio da noite e que supostamente devia ter deixado a Lunática nervosa... mas esta, apenas suspirou, virou-se impávida e serena para o outro lado e continuou a dormir como se nada fosse...


Muitas vezes, o silêncio até sabe bem... disfrutar das sensações, meditar no tudo e no nada... Como os Depeche Mode bem cantam "enjoy the silence...." - já agora, belo tema.


Mas o Silêncio de hoje foi um pouco incomodativo... quase como aqueles silêncios nos momentos em que estamos com alguém e não conseguimos desbloqueá-los... mas isso já iria outra vez para o tema "Comunicar" e não me quero tornar repetitiva nem mesmo sendo como figura de estilo - quem me conhece percebe o que quero dizer...;). Mesmo assim, consegui repetir a palavra Silêncio umas poucas vezes em português e mais uma em inglês, sem contar com a da imagem...


O Silêncio na noite que me estava a fazer sentir completamente sozinha neste mundo...    ...    ...   ...   ...    ...    ...   ...   ...   ...   ...   ...   ...   ...   ...    ...   ...    ...   ...   ...

Não fosse a Lunática a trazer-me de volta ao mundo com um dos seus vigorosos puxões para perseguir um gato que apareceu de repente... e o som barulhento da rua voltou...